Quando os comprimidos são insuficientes

Os comprimidos voltados ao tratamento do diabetes são eficazes quando o organismo do paciente ainda produz insulina. Nos casos em que a doença está instalada há cerca de 6 a 10 anos, o pâncreas pode chegar a um ponto crítico, em que produz uma quantia muito reduzida do hormônio. Este declínio significativo também pode ser detectado antes, variando de acordo com o tempo em que o diabetes tipo 2 passou despercebido pelo portador.

Ao chegar neste estágio da doença, o médico passa a notar que o nível de hemoglobina glicada (HbA1c) do paciente não permanece dentro dos objetivos. Outro indício é que a monitorização da glicose tende a apresentar resultados elevados após as refeições, mesmo que o tratamento esteja sendo seguido da forma apropriada.

O médico pode optar, então, pela prescrição de insulina de ação intermediária ou lenta como base terapêutica. Pacientes que apresentam uma forte resistência ao hormônio, normalmente, precisam recorrer também aos sensibilizadores de insulina, representados pela metformina e pioglitazona.

É importante entender que alterar o tratamento do diabetes, substituindo os comprimidos ou aliando seu uso com o de insulina, não significa que o paciente passou de diabetes tipo 2 a diabetes tipo 1. Significa apenas que os comprimidos não são mais eficazes para manter a glicemia dentro dos padrões apropriados após as refeições


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References
  1. Jan Pearson, BAN, RN, CDE and Margaret A. Powers, MS, RD, CDE: Systematically Initiating Insulin : The Staged Diabetes Management Approach. The Diabetes Educator, Vol. 32, No. 1, 19S-28S (2006)
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