Ao redor do mundo, 32 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de câncer. A expectativa é que, em 20 anos, esse número aumente 91%. Na América Latina, a cada ano, 2,9 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer. De 60 a 70% dos casos, o tumor é descoberto nos estágios mais avançados. Isso significa que 1 a cada 5 pessoas da região acabam morrendo devido a essa doença.
Esses dados são do estudo ‘Controle do câncer, acesso e desigualdade na América Latina: uma história de luzes e sombras’, da The Economist Intelligence Unit. Realmente, as informações assustam porque o câncer é uma doença que afeta não só a saúde como a vida emocional e social das pessoas. E, infelizmente, muitos ainda encaram o diagnóstico como uma sentença.
Este pensamento decorre da quantidade de variações – são mais de 100 –, e também por não haver uma cura universal. Afinal, o próprio tratamento da doença depende de muitos fatores: tipo de câncer, órgão e células afetados, estilo de vida do paciente, estágio de diagnóstico da enfermidade, entre outros. Assim como o tratamento de uma infecção urinária é diferente de uma infecção de garganta, não podemos falar de uma cura única para o câncer. Mas isso não significa que essa não seja uma patologia tratável. Os cânceres de mama e próstata, por exemplo, chegam a ter mais de 90% de taxa de sucesso no tratamento, quando diagnosticado nos estágios iniciais.
Foco na prevenção
É importante evitar ou atuar na modificação do estilo de vida que impactam nos fatores de risco e, consequentemente, reduzem as chances do desenvolvimento da enfermidade. Alguns exemplos de fatores de risco listados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são:
- Tabagismo;
- Sobrepeso ou Obesidade;
- Infecção por HPV, hepatites e outras infecções carcinogênicas;
- Sedentarismo;
- Alimentação com baixa ingestão de frutas ou vegetais.